O livro tematiza a produção de relações de saberpoder no âmbito da assistência pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) cujo foco é saúde voltada para o prénatal, localizada em um município do Sul do Brasil. Analisa-se, a partir do marco teórico biopolítico de Michel Foucault, como se dá o controle dos corpos das gestantes por meio da imposição de um saber autorizado/autoritário sobre o processo de gestação e parto, por meio da banalização do procedimento das cesáreas. A pesquisa investiga sobre como se exercem diferentes formas de controle sobre os corpos femininos no âmbito da assistência pré-natal. A partir de um estudo qualitativo, realizado na referida UBS, por meio de entrevistas semiestruturadas com gestantes, analisa-se quais são os dispositivos biopolíticos acionados durante a assistência, e como se dão as subjetivações das gestantes em relação a esses dispositivos.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1 ASPECTOS METODOLÓGICOS
2 A BIOPOLÍTICA E O CONTROLE DOS CORPOS FEMININOS
3 DISPOSITIVOS BIOPOLÍTICOS E A CENTRALIDADE DO OBSTETRA
4 A “PRODUÇÃO DE CESARIANAS”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SOBRE O AUTOR
PAULO RICARDO FAVARIN GOMES
Mestre em saúde Coletiva pela Universidade do Vale do Rio do Sinos; Bacharel em Enfermagem pela Universidade FEEVALE. Pesquisador na área da saúde coletiva, com estudos voltados à saúde das mulheres, como violência obstétrica e controle biopolítico.
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