1917-2017: espólios, fragmentos e ruínas de uma revolução é uma obra que contempla três olhares sobre a utopia socialista da extinta URSS. Literatura e Revolução, analisa as relações entre literatura e revolução em narrativas que marcam mudanças entre a literatura burguesa do século XIX e a literatura de vanguarda revolucionária. Cinema revolucionário e forma revolucionária: montagem e dialética, disserta sobre as características do novo cinema revolucionário que contribuiriam para a formação ideológica de homens e mulheres socialistas. Algumas questões femininas da Rússia revolucionária, traz a perspectiva revolucionária narrada por algumas autoras russas, e aponta para uma distopia no fato de que a consciência das mulheres quanto à condição desigual e opressora da divisão sexual do trabalho doméstico e todo o sentido das lutas pela sua libertação não foi acompanhada pela mudança da mentalidade dos homens comunistas. Em suma, busca-se rememorar através de filmes, fotografias, pôsteres, poemas, romances, relatos, histórias, o que exatamente seduziu e inspirou, ao longo do século XX, a luta revolucionária do que se convencionou denominar por certa literatura, por certo tempo, de classe trabalhadora.
PEDRO SIMONARD
Antropólogo e documentarista, Professor do Centro Universitário Tiradentes/UNIT e pesquisador associado ao Instituto de Tecnologia e Pesquisa/ITP. Desenvolve pesquisas no campo da antropologia, da antropologia visual e do cinema documentário com ênfase nas temáticas: comunidades quilombolas, referências culturais e patrimônio material e imaterial, elaboração de estudos e relatórios de impacto ambiental, laudo antropológico, cultura afro-brasileira, relações interétnicas, multiculturalismo, tradição, cinema documentário e cinema brasileiro de ficção. Autor dos livros: “A geração do Cinema Novo: por uma antropologia do Cinema”; “A construção da tradição no Jongo da Serrinha: uma etnografia visual de seu processo de espetacularização”. É um dos organizadores do livro “Letras projetadas sobre fundo em movimento: palavras que dizem cinema”. Diretor dos documentários “Salve Jongo!”, “E por aqui vou ficando”, “Eu venho de longe”, “Vida e morte no candomblé”, entre outros.
WALCLER DE LIMA MENDES JUNIOR
Jornalista, documentarista e músico. Graduado em comunicação Social, Jornalismo, Mestre e Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR/UFRJ. Professor de Programa de Pós-Graduação Pleno I (Professor PPG Pleno I ) no Programa de Pós-graduação em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas do Centro Universitário Tiradentes. Líder do Grupo de Pesquisa Nordestanças da UFAL, onde atuou como pesquisador do Projeto Universal/CNPQ, Mapeamento do Patrimônio Cultural do Agreste Alagoano e do Projeto de salvaguarda do patrimônio imaterial de Alagoas, financiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN entre os anos de 2015 e 2017. Autor dos livros: Brinquedos, rezas e trovas de Alagoas (2017), Rasuras e refrões: Derrida e Deleuze entre bambas, matutos e foliões (2015), O Sujeito arquiautor: conflitos do discurso urbano e midiático (2011). Organizador dos livros: Inter referencias,referencias culturais em perspectiva (2017), Letras projetadas sobre fundo em movimento: palavras que dizem cinema (2014). Diretor dos documentários etnográficos: Carreadas (2017); Cavalhadas de Alagoas (2016) Cadernos de Viagem: Nepal (2015), A Lapinha de Dudé (2013), A saga do menino Canta (2012), Cadernos de Viagem: Índia (2012), Cadernos de Viagem: Austrália e Nova Zelândia (2010), Cadernos de Viagem: Leste Europeu e Turquia (2011), Quilombolas da Marambaia (2004). Site: http://gpnordestancas.com. Área de interesse em Etnomusicologia, Cinema, Antropologia da Imagem, Análise do Discurso, Cultura, Regionalismo e Urbanismo.